Coccidínia é o nome científico dado à dor no cóccix, o último osso localizado na calda da coluna que é formado por até cinco vértebras. Hoje em dia, passamos a maior parte do tempo sentados devido à rotina de trabalho e estudos; a longo prazo, o acúmulo de pressão constante sobre o cóccix pode desenvolver essa síndrome em algumas pessoas, mas sem riscos de criar um quadro de dor crônica.

A coccidínia não está relacionada somente com rotinas de longos períodos sentados, mas também com lesões e outras enfermidades. Quem sofre uma fratura no cóccix (geralmente por cair sentado e bater a região com força no chão) ou possui doenças como artrose também corre o risco de desenvolver essa síndrome.

Sintomas e diagnóstico

A princípio, os primeiros sintomas são leves pontadas de dor na região do cóccix. A dor é bem localizada e não se espalha pelos arredores, então é fácil de identificá-la. Com o tempo, tende a se tornar mais intensa, também gerando incômodo em atividades específicas como durante relações sexuais e ao defecar. Mulheres também pode sentir mais desconforto durante seu período de menstruação.

Isso se dá devido a uma inflamação que ocorre no cóccix, aumentando sua sensibilidade, então é por isso que a coccidínia se trata apenas de um caso de dor aguda e não crônica, pois a dor só se manifesta em momentos específicos que envolvem contato com a região sensível.

Na maior parte do tempo, a dor se manifesta principalmente quando o paciente está sentado. Pode-se atribuir isso à má postura ao se sentar, pois é isso que coloca pressão sobre o cóccix. Quando nos sentamos corretamente, o cóccix fica em uma posição mais elevada e não é pressionado de nenhuma forma.

O diagnóstico é realizado através de exames físicos e exames de imagem como complemento. O médico avalia a estabilidade do cóccix por meio de uma radiografia dinâmica da região, mas também pode ser necessário realizar uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética.